sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Consumo Massivo Midiático

Os signos evoluíram e hoje dominam o mundo. Operam no lugar dos objetos e fazem representações cada vez mais complexas. A leitura desses signos é facilitada e disseminada pela mídia, criadora da sociedade espetáculo. O acesso às imagens é amplo, livre, avassalador. Independente da vontade do receptor, o espetáculo invade o cotidiano por todos os canais de comunicação, oferecendo um show fantástico, que a todos envolve. Narcisista e absorto no universo da tela animada, das informações em tempo real e do eletrônico, o homem perde a identidade que nunca experimentou de fato, todos são presas fáceis das técnicas de marketing, que buscam a persuasão o tempo todo, convencendo o cérebro e o comportamento.
Na metáfora da caverna, de Platão a ligação entre a ficção e a filosofia já era explorada. Enquanto os platônicos viam apenas sombras, os impressionistas afirmavam que o mundo é “como se” e os renascentistas que o mundo é sonho e não mais do que sonho, quase como os barrocos e os românticos, que comparavam o mundo ao teatro. A ficção é necessária para mapear a realidade, para manter vivo o sonho e o desejo, ainda que de consumo.

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