O texto das professoras mergulha na questão ética da netnografia, ou seja, da etnografia da cultural digital da internet e das suas formas multifacetárias. A questão da confidencialidade dos fatos que estão dispostos na rede é curiosa, uma vez que o próprio exercíco antropológico já suspira uma observação nem sempre permitida. As identidades dos participantes em qualquer grupo na web são de veracidade duvidosa, graças à fantasia cibernética que os usuários vestem ao logar em seus sítios preferidos. A questão é rica em desdobramentos e as discussões em torno renderiam não só um trabalho como o das profissionais, mas um blog só para essa discussão. Até que ponto as pessoas se sentem incomodadas com a observação, num mundo que a super exposição e a personalidade como conteúdo é regra? Depois do impulso para os self shows que os celulares com câmeras deram, o retorno ao fantástico é improvável. A vida comum têm muito mais graça e encantamento do que as superproduções. Se não se pode confiar no que é dito na web, se pode comprovar com as imagens a dispor. A netnografia só tem ganhos ao ser comparada com a tradicional, exponenciais ao serem usados como ferramenta auxiliar aos demais meios de aferições quantitativas e, principlamente, qualitativas.
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O texto das professoras mergulha na questão ética da netnografia, ou seja, da etnografia da cultural digital da internet e das suas formas multifacetárias. A questão da confidencialidade dos fatos que estão dispostos na rede é curiosa, uma vez que o próprio exercíco antropológico já suspira uma observação nem sempre permitida.
As identidades dos participantes em qualquer grupo na web são de veracidade duvidosa, graças à fantasia cibernética que os usuários vestem ao logar em seus sítios preferidos. A questão é rica em desdobramentos e as discussões em torno renderiam não só um trabalho como o das profissionais, mas um blog só para essa discussão. Até que ponto as pessoas se sentem incomodadas com a observação, num mundo que a super exposição e a personalidade como conteúdo é regra? Depois do impulso para os self shows que os celulares com câmeras deram, o retorno ao fantástico é improvável. A vida comum têm muito mais graça e encantamento do que as superproduções. Se não se pode confiar no que é dito na web, se pode comprovar com as imagens a dispor. A netnografia só tem ganhos ao ser comparada com a tradicional, exponenciais ao serem usados como ferramenta auxiliar aos demais meios de aferições quantitativas e, principlamente, qualitativas.
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